Discurso lido na cãmara de Vereadores dia 1ª de dezembro 2-13 em defesa da classe de educadores da Barra que estão ameaçados de redução de carga horária e perdas nas adicionais de reconhecimento de nível.
Professor Hailux, Ranger, Mitsubishi ou Ferrari
Não vamos falar de números, não vamos falar de dados, vamos falar de estatísticas de vida. Fatos que formam a carreira do educador, histórias que levam e levaram às análises de conjuntura para a construção do Plano de Carreira e Salário do professor.
Amar a escola, servir a escola, ser professor, ser educador, reconhecer e valorizar a educação é um ato profundo, que não nasce em qualquer pessoa, não surge meramente, por exemplo, do ato de ser filho ou filha de professor. Ser professor ser educador, na essência, na acepção da palavra é necessário ter dom, ter um professor que o incentive, é preciso ter um exemplo, ter uma mãe como eu tive, que não ia à escola meramente pelo salário no final do mês e onde por dez anos lecionou no povoado Lagoa do Viana fazendo da casa de seu Isidoro a sala mais atrativa e alegre que vi em toda minha infância. Para valorizar a educação da Barra meus amigos é preciso ter experimentado os espinhos e as rosas como a farofa de preá ou a rapadura raspada com farinha por dona Marina, dona da casa e mãe de alunos o que tantas vezes foi a merenda daquela escola. É preciso ter visto uma escola, a primeira escola da comunidade, ser construída pela professora e seus alunos como vi minha mãe fazer ali naquele quando minhas mãos ainda pequenas preenchia as lacunas da tapera com o barro molhado como se fizesse a casa mais linda que já vira. E é dai que surge o apreço o meu amor pela escola surgiu dai. È por isso que estou aqui hoje, por tantas vezes que a vi madrugar organizando as coisas daquela escola para a festa de São João, dia dos pais, das mães ou organizando movimentos em busca de melhores salários e melhores dias.
Até o ano de 1999 o professor da Barra era assegurado apenas por um contrato de trabalho narrando às imposições do prefeito e declarando sua validade por apenas nove ou dez meses.
Não havia escolas, não tinha merenda, em todo o interior a realidade era igual, salas de aula sob a copa das arvores, nas casas dos professores ainda leigos, ensinando simplesmente pelo prazer de ser chamado professor, pois, seu salário além de não pagar o giz que gastava não tinha garantia de recebê-lo. E só se era professor se lesse a cartilha do prefeito.
A partir do ano 2000 começa a grande virada, escolas são construídas, professores são concursados, remunerados e com formação mínima em segundo grau onde para melhorar isso se trouxera a primeira turma da UNEB. O aluno passa a ter direito a merenda escolar de qualidade UNEB. O aluno passa a ter direito a merenda escolar de qualidade constantemente e o professor sem respaldo, sem respeito, sem credibilidade, passa a ser visto como um dos mais valorizados funcionários barrense. Em 2003 um abono que variou entre dois e três mil reais surpreendeu o 31 de dezembro do professorado, era o apogeu daquilo que muitos morreram na angustia de conquistar, com a vinda do piso salarial já estávamos muitos de nós acima dele. Em junho de 2008 se não me falha a memória o governo do estado com muita empáfia deu 08% de aumento e o prefeito da Barra deu 23%, acompanhado de uma breve explicação: vocês não estão recebendo esse aumento porque sou bonzinho vocês estão recebendo porque o dinheiro existe, está na conta é um direito de vocês e uma obrigação minha que seja feito o repasse.
Não estou relembrando isso para exaltar ou insultar alguém, não, eu estou aqui querendo refletir uma e encontrar resposta a uma duvida que não mos cala. Sé naquela época dava para tudo isso, porque hoje até o nosso salário deverá ser reduzido para que possamos continuar a recebê-lo?
A verdade é que de 2009 até os dias atuais o município da Barra vem a cada dia retroagindo no que diz respeito à valorização do professor, e quase perdendo tudo que foi conquistado, teve como aumento máximo do salário 8% até agora, e um abono vergonhoso de R$300,00. Isso no atual governo. Agora o mais intrigante mesmo é que, a maioria dos envolvidos nesse processo de decadência financeira da educação barrense estava na administração que a valorizou. Será que eles desaprenderam ou não tem voz nem vez de opinar?
Que a gestão não possa nos dá um aumento maior que 8%, podemos entender que a gestão democrática não seja reconhecida como melhoria para o processo educacional barrense podemos entender. isso é questão de conhecimento, de intelecto adiantado, mas voltar ao tempo ao que já deixamos para trás, nós não vamos entender e não vamos aceitar, não foi para isso que nos preparamos. Não somos meramente vendedores de conhecimentos como eles querem nos reduzir, nós somos professores, educadores doa quem doer, nós somos, somos é professores, somos aqueles que construímos o que se tem de melhor em educação nesse município, somos aqueles que mudaram a historia da Barra quando as meninas do interior aprenderam a se trajar, a se cuidas, a falar, a conhecer, a ver a vida com grandes perspectivas somos os que não tiveram medo nem vergonha de jogar os alunos do brejo nas escolas da Barra onde fizeram e fazem destaque, somos os responsáveis pelos jovens que saem da Barra e não envergonham ao se apresentar em qualquer outro lugar. Nós estamos indo além do que nos exige a profissão, somos muito mais do que nos pedem, somos pais de filhos alheios, estamos garantindo ao mundo algo melhor isso a gente tem feito independente de prédios e de salário, fazemos em qualquer lugar, o professor faz pelo barrense esperar retorno, Nos professores tiramos da nossa boca, da boca de nossos filhos para suprir aquilo que muitas vezes o próprio município deveria fazer. Então nos respeitem nos tratem com a dignidade que temos com o valor que é nosso.
Trazer os projetos do governo federal é fácil, eles são feitos para isso e o Oeste da Bahia é uma das últimas regiões a serem amparadas pelo governo federal, tudo que lá for decidido virá para cá, agora fazer o diferencial é realizar aquilo que se torna exclusivo do município. Foi isso que fizemos nós professores, conquistamos o que muitos municípios não tiveram ainda a honra e a alegria de alcançar e não temos nada haver com isso, temos haver é conosco, é com o que é nosso. Portanto não nos apresente modelos arcaicos que só cabem em idealismo atrasado do que seja politica. Nós somos Barra.
Ainda se falando na infeliz proposta do prefeito para conosco ela confirma os boatos que ouvimos quando após o segundo mandato, na primeira reunião da cúpula (prefeito, secretários e diretores de setores) os assuntos importantes e emergentes da pauta foram:
- Primeiro cortar de imediato a cabeça do professor Edsom Rodrigues, e companhia inclusive a minha por terem votado no PT. Isso foi realizado imediatamente é por isso que hoje somos professora de quarenta horas sob a guarda de uma liminar,
- Em segundo lugar é que até dezembro a equipe teria o compromisso de encontrar uma forma de punir aos demais professores, pois, dos mesmos apenas dois ou três haviam votado na gestão atual.
,,, Enquanto nós educadores estamos tentado construir um mundo melhor um município onde o bem vença o mal, enquanto o Ministério da Educação trabalha para que estados e municípios alinhem seus planos ao Plano Nacional de Educação a fim de valorizar o educador, uma organização maquiavélica, brinca de casinha a fim de assaltar nosso pão, nossa paz, nossa esperança, nosso chão nossa oportunidade de sermos cada vez melhores, de servimos mais.
Ninguém pode ofertar o que não possui, e um professor não pode trazer alegria de um lar onde seu salário não garanta a dignidade de viver. Não podemos acalantar os gritos de nossos alunos se não conseguimos acalmar os nossos Não poderemos matar a fome se nosso estômago está faminto. É triste! É lamentável o que estamos vivendo nesse momento
Não queremos nada alheio, estamos apenas reivindicando o que é nosso por direito, queremos respeito, queremos ser tratados com justiça e estamos apostos para a luta e pode ter certeza que derramaremos nossa última gota de suor se possível for para vencer essa guerra. Professor da Barra anda a pés, de jegue de pau-de-arara. Mas é ele quem deve andar de Hailux, Ranger, Mitsubishi ou Ferrari.
Glaphira Rabelo
ENTREVISTA COM BRUNO MATOS (Jogador barrense de futebol.)
Sabe um dia desses em que você liga o computer deixa a página abrir passa horas para voltar a olhar foi assim que ao abrir o facebook deparei-me com um convite que logo em seguida gratificou-me. Começamos um diálogo simples, formal, conversa de desconhecidos, mas, não foi muito tempo para nos identificarmos e nos aprofundarmos; descobrindo-nos conterrâneos. Eu já o conhecia de tê-lo visto pequenino e de ouvir falar, agora eramos amigos, Bruno Matos e eu. Após uma gratificante conversa, encantada com a forma como ele fala de família e de Deus surgiu o desejo de ampliar aquele diálogo dai lancei o convite de uma entrevista, é lógico precisamos usufruir daquiloo que temos de valor. A família Matos tem seu histórico talentoso em nossa cidade, Itamar bom de bola, Belo o grande seresteiro, não sei se é a mesma família, mas a verdade é que o sobrenome tem seu marco. Agora estamos vendo Bruno Matos lutando por seu ideal e mostrando seu potencial. Foi mais ou menos assim, descontraidamente no face, sem regras sem tempo e sem programação, naturalmente aconteceu.
Glaphira Rabelo: Posso te entrevista? Vamos lá deixe eu te entrevistar para postar no meu site, vai ser legal?
Bruno Matos: Sim pode perguntar
Glaphira Rabelo: A que ou a quem você atribui esse despertar para o futebol?
Bruno Matos: Era um sonho meu desde pequeno e graças a Deus consegui realiza-lo. Além disso, o grande incentivo de meus pais que tive ainda mais motivação pra ir atrás do meu sonho
Glaphira Rabelo: E qual foi a maior barreira que você derrubou para conseguir chegar até aqui?
Bruno Matos: A inveja, essa foi uma das maiores barreiras que com ajuda de Deus consegui derrubar e as humilhações que recebi, mas sempre levantei a minha cabeça em tudo graças a Deus.
Glaphira Rabelo: Qual sua maior pretensão dentro do futebol?
Bruno Matos: De sempre ser o melhor acho que cada um tem que procurar ser o melhor em seu trabalho seja jogando bola ou qualquer outra coisa
Glaphira Rabelo: Quem é seu ídolo profissional brasileiro e estrangeiro?
Bruno Matos: Ronaldinho gaúcho e Cristiano Ronaldo são os meus ídolos.
Glaphira Rabelo: O que te aborrece na sociedade?
Bruno Matos Nada me aborrece. mas, tem uma coisa que eu queria que eles viesse a reconhecer: o trabalho das pessoas e nao julga-LAS
Glaphira Rabelo: O que a copa significa para você?
Bruno Matos: Um sonho a ser a realizado e em nome do senhor Jesus Cristo vou disputa uma. Amem.
Glaphira Rabelo: E qual a sua preocupação com relação a copa aqui no Brasil?
Bruno Matos Preocupação sempre é do perigo, mais tenho certeza que vai ser uma copa inesquecível.
Glaphira Rabelo: Mudando o ritmo vamos falar de você pessoa. Que mania você guarda de casa?
Bruno MatosDe sempre ser alegre
Glaphira Rabelo: Que lindo!!
Glaphira Rabelo: O que você pensa para o futuro do seu filho?
Bruno Matos De fazê-lo conhecer Jesus Cristo e ai ele vai ter tudo na vida.
Glaphira Rabelo: Meu Deus você é lindo menino. Qual a sua religião para falar tanto em Deus?
Bruno Matos Sou Adventista do Sétimo Dia. Você disse eu sou lindo, rsrs Nem me viu ainda, rs,rs,rs...
Glaphira Rabelo: Estou vendo a melhor parte, a interior, A física é só um complemento, não acha?
Bruno Matos Bela resposta gosto de pessoas que pensam assim.
Glaphira Rabelo: Quantos anos você tem?
Bruno Matos 23 anos
Glaphira Rabelo: É bem maduro. O que você gosta de fazer nas horas vagas?
Bruno Matos Ler a Bíblia esta com a minha família e de sair
Glaphira Rabelo: No mais que mais gostaria de externar?
Bruno Matos: Agradecer o carinho, dizer que sou grato pelo afeto dos meus conterrâneos, dizer aos pais que ajudem seus filhos a seguirem o melhor caminho, que os incentivem a bons sonhos bons programas e convidar aos jovens especialmente os da Barra a irem á igreja, que eles podem apostar que só Jesus tem a verdadeira alegria e vitória para nos dar. Que é maravilhoso viver com Cristo
Glaphira Rabelo: Então obrigada pela atenção e parabéns pelo talento pelo preparo, que Deus o conserve principalmente sempre fiel a Ele. E pode crer você vai longe! E nome de Jesus.
Bruno Matos: Amem.
Educação ou migalhas? Misérias embelezada?
Você é dependente de ideias pré-fabricadas, patrocinadas, por um bando de salafrários entre indulgentes. Você é um faminto de misérias embelezadas que se alimenta de migalhas a você atiradas como um animal domesticado, abanando o rabo, agradecido e contente. ( LOBÃO ).
Aparentemente ler essa ideia de Lobão, parece maluquice, agressividade, mas, basta ter-se um mínimo de dignidade para descer-se do salto e perceber que é meramente a realidade do brasileiro. Pode-se observar a veracidade desses versos em vários sentidos, no entanto aqui se deseja voltar para o campo da educação.
O Brasil é um dos países que ocupa maior índice de analfabetismo no mundo, em contra partida é o país mais rico da América Latina que mais investe em educação, isto é, em termos de verbas. São inúmeros programas de incentivo à alfabetização do brasileiro; contudo o que se sabe é que todo o resultado divulgado não passa de meros dados baseados no interesse dos governantes. É uma emboscada onde todos caem e não percebem ou se negam a perceber o que realmente está por traz de tudo isso.
As escolas públicas não conseguem mais alfabetizar seus alunos.
É engraçado, pois as escolas estão seguindo os ditames da LDB, são inúmeros os métodos, elas estão cheias de pedagogos, infraestrutura inovada, livro didático, merenda escolar. E afinal qual é o problema? Será a ausência do apoio familiar?
É bem verdade que sem a família a escola não anda bem, porém, é necessário se acorde que a obrigação da escola não pode ser entregue à família, aliás, já não se pode nem ter mais esse paradigma como motivo, pois é fácil perceber que em um país como o Brasil de famílias degeneradas, onde o próprio sistema não a ver mais como base essencial para a formação do cidadão torna-se impossível tê-la como parceira fiel no processo da aprendizagem.
Nos passeios pela escola pública o que se percebe mesmo é um tanto de equívocos, horário de professor sobrecarregados, docentes se encharcando de certificados sem aderir conhecimentos, até porque não encontram tempo para lerem, são exatamente guiados e obrigados a seguirem regras ditadas, pré-fabricadas e patrocinadas, ou obedecem ou não serão professores, serão jogados como lixo , a maioria com formação em uma área atuando em outra, desrespeitados por políticos, desestimulados pelo mísero salário. Sem falar nas salas de 1º ano com 35 alunos misturados com crianças especiais, e pior, livros que pouco tem haver com sua realidade. No noturno a maioria dos alunos não sabem ler e interpretar um texto, são alunos do oitavo ano jogados no EJA por não conseguirem prosseguir a série normal com reprovações e passagens no conselho de classe, indo para o primeiro ano básico sem saber assinar o nome senão em letra de forma.
Estão se erguendo grandes prédios, compostos de quadras e laboratórios informatizados, bibliotecas e o diabo a quatro como dizem os mais velhos; tudo para impressionar os pais, fingindo ofertar o melhor para seus filhos enquanto na realidade tudo não passa de grande lavagem de dinheiro público. É óbvio que uma boa estrutura física é necessária na escola desde que seja bem utilizada por profissionais preparados, no entanto o que é indispensável não está acontecendo; o desenvolvimento da leitura da criança.
É certo que não há uma receita eficaz, pronta, para ensinar. A aprendizagem é composta de uma fusão de paradigmas paradoxais que no final leva ao apogeu do objetivo, fatores como: a realidade cruel do aluno, a falta de afeto familiar, a fome, o aconchego na escola, o carinho e apego ao professor, são as informações, o incentivo ao educador e principalmente a forma como o professor encontra de atingir o despertar desse aluno para o mundo fantástico da leitura.Tudo isso compõe o pacote aprendizagem, destarte o que realmente vai resolver o problema é a tomada de consciência de toda a sociedade, é a moção de pais e alunos, a favor do professor, os pais precisam urgentemente saber que este é o ponto fundamental para deslanchar seu filho rumo ao futuro sem barreiras para o progresso tanto moral quanto intelectual e profissional, enquanto pais e alunos não abrirem os olhos e deixarem de ser famintos de miséria embelezada a escola brasileira não vai progredir.
Precisamos de professores felizes para uma escola eficiente e eficaz, para um país mais humano e uma sociedade mais justa. E claro um país realmente alfabetizado. Nessa conquista, está principalmente o não ser professor:
... Com a santa ignorância dos que defendem, cegos, suas teses acobertando nun silêncio um tanto cínico, aloprados e bandidos de um governo cheio de reverses, catequizando suas verdades imutáveis e eternas, a patrulhar, ameaçar, comprar reprimir, ... (Lobão)
Ou seja, precisa-se de professores que não fazem parte de um rebanho de presas fáceis repleta de sonhos fenecidos.
Glaphira Rabelo.
Barra, 27/07/2013
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O Problema Afeta a Todos.
Desde os primórdios da humanidade, o homem vive em constante conflito querendo conhecer Deus, querendo impor cada um a seu modo um deus, brigando em nome de Deus, se separando em nome dEle e querendo ser o próprio Deus.
Muitas vezes se pensa que tudo isso é coisa do passado ou tema banal, porém, é tão indispensável pensar nessas ocorrências quanto comer, dormir e respirar. Todos se preocupam com a violência, com o uso de drogas, com as doenças, com a fome e a miséria que assolam a sociedade no geral e não se percebe que enquanto não se pensar, não se refletir com seriedade nas causas dessas mazelas; em nada contribuirá para extingui-las.
Nesse final de semana aproveitei para concluir um estudo sobre um tema que muito me chamou a atenção; “A Igreja Perseguida”. Aparentemente parece ser um problema que diz respeito a um povo isolado, a um país, a uma religião. Ao aprofundar no assunto percebe-se que nada mais é que um grande mal, que acomete toda a humanidade. Apesar de todo o processo evolutivo do homem quando o assunto é Deus muitos ainda estão em estagio primitivo onde rouba a liberdade do outro de escolher sua religião, de como quer viver e servir ao Criador. É o caso das nações que oprimem os cristãos. Uma das entrevistas sobre a adesão á religião cristã no Oriente Médio me chamou a atenção uma pergunta feita por um árabe ao entrevistado:
"Por que você diz que Jesus é o filho de Deus? Ele é só um profeta!" e "A Bíblia é um livro corrompido, por que você o lê?"
São questões que talvez respondam, esclareçam outras que geralmente se faz, como:
- Porque o Oriente Médio ainda vive tantos conflitos? Por que aquele povo sofre tanto?
De igual forma nossa irmã África, país berço da humanidade e se encontra no maior estado de degradação social, sem água, sem alimento, sem trabalho sem liberdade de expressão. Em Eritréia mais jovem país africano, cristãos se reúnem em subsolos para orar e adorar a Deus para não serem presos como parte de seus familiares se encontram..
Assim sendo a continuidade desses conflitos não será a ausência da crença nesse Jesus? Não será a ausência dos ensinamentos desse livro corrompido?
Mas o Oriente Médio, a África está muito distante de nós. O Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados, perdendo apenas para os estados Unidos. E de onde vem grande parte dessa droga?
- É! Vêm da Colômbia pais onde em janeiro, guerrilheiros do ELN (Exercito de Libertação Nacional) mataram uma viúva cristã Alicia Castilla, deixando órfãos seus três filhos. Ou seja, o país que mata parte da nossa esperança com cocaína é o mesmo que mata pastores e fieis pelo crime de serem cristãos.
Saber desses fatos angustia qualquer brasileiro que na minimização do seu conhecimento ou na grandeza do seu intelecto sabe que poderia se ter uma nação mais igual, um país mais organizado, uma sociedade mais amável e principalmente mais cristã já que por aqui se é livres para conhecer e amar esse Jesus, assim como, vivenciar mais esse corrompido livro que serve como único mapa para uma vida feliz.
Glaphira Rabelo-Barra, 02/06/20
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A Depressão
O dia amanhece você se acorda, esforça-se para se levantar mas algo forte quer te prender no leito. O corpo sente dores, você respira; abre os olhos pensa em algo para fazer, olha ao seu redor e não consegue enxergar o que lhe cerca, vê tudo e nada lhee diz, só um indizível vazio que parece ser o fim. Você se arrasta, se olha no espelho, mas, com toda a beleza da imagem refletida, seus olhos enchem-se de lágrimas e parece que nada mais há para viver, para dizer, para conquistar. É a depressão querendo te destruir depois de um romance que não deu certo. Impressionante, como a ausência de alguém pode despedaçar uma vida se não se for forte o suficiente para lutar.
Hoje a depressão é a doença que mais mata, mulheres principalmente, e a maior razão dela chegar é a paixão avassaladora que se apodera da alma da pessoa.
A depressão é uma doença antiga, grandes homens morreram depressivos muitos pelo suicídio após longas horas de solidão. Nesse século ela está entre as doenças que mais matam. Ela acomete crianças, homens, jovens e idosos sem preferir o sexo ou idade; A mulher é uma das maiores vítimas. Todas as pessoas vivem instantes de grande angustias, tristeza, ânsia ou até desacreditar da vida e tudo isso a maioria das vezes por não alcançar os objetivos almejados mediante algum projeto, passa a se sentir inútil, incapaz; e vai se enchendo de sentimentos negativos que o empurram à um abismo tão profundo que já não sente vontade de viver. São inúmeras as causas da depressão, porém nesse artigo quero salientar apenas uma que é a paixão.
Paixão não é um sentimento benéfico ela é um raio do egoísmo. Homens e mulheres se apegam um ao outro ao ponto de os colocarem acima de tudo e todos, até de Deus. Essa pessoa passa a ser sua meta, seu elemento vital, sem se recordar que a qualquer hora ele pode desejar partir já que é livre para isso, então, um novo sentimento se aflora, o orgulho ferido, o “eu” se acende e não se pode perder, quer dizer, perda não há, pois ninguém perde o que não é seu e ninguém é dono do outro; prova disso que muitas vezes, quando o problema se agrava DEUS OS SEPARA PELA MORTE.
Diante disso é necessário distinguir-se entre amor e ódio, o desejo de morrer e matar não pode estar vinculado ao “amor”, o amor suporta e é nesse suportar que se experimenta o sabor da conquista, do dar a volta por cima, do ser capaz de se superar. Quem ama compreende, aceita, suporta e luta, é para isso que ele serve, se o amor não transforma situações maléficas em benéficas não é amor e é de sua própria natureza a transformação das situações, o que se repara; ocorre sempre de forma positiva, enquanto que o sentimento oposto é constantemente negativo. Quem ama se levanta.
Riscos das pessoas depressivas.
Suicídio: é o primeiro pensamento que surge como solução por isso precisa-se saber que esse tipo de pensamento não surge sozinho no seu cérebro ele é soprado por um espirito maligno ou contrário, ou demônio; que quer ter-te como companheiro, dai, aproveitando sua fraqueza instrui-lhe tal pensamento.
O segundo risco é desejar matar a pessoa, isto é, o desejo de morte vira para o outro. O sentimento vingativo provando que o que se sente não é amor é posse.
Finalmente a pessoa que se acomete de depressão pelo fim do relacionamento está com uma doença que médico algum pode curar, senão ela mesma; através da força de vontade, da fé em Deus, do amor próprio, e de saber que ninguém é insubstituível e também de ajuda psicológica se necessitar um médico. Observando a incidência de casos de relacionamentos a base de chantagens emocionais, ameaças, de ver mães de famílias abandonando seus lares, seus filhos para se prostrar sobre uma cama em nome de um amor doente que a faz desprezar seus próprios filhos colocando-os em último plano depois de um romance terminado, e principalmente mortes barbaras simplesmente pelo fato do outro desejar a liberdade ou muitas vezes o que se é importante lembrar, pelo egoísmo também daquele que quebra o elo e ao sair se quer muitas vezes dá a oportunidade do outro aceitar, se preparar, compreender e pior sem nem querer saber o que está acontecendo com quem ficou; o que causa grande mágoa transformando o amor no pior dos sentimentos, aqui trago essa reflexão para que se possa abrir os olhos e perceber além do que limitamos enxergar.
A depressão existe, pode bater à minha porta à sua, deve-se procurar precaver com a consciência de que tudo passa. Perder alguém de quem muito se gosta realmente dói, mas, chega um momento que tudo vai ter um fim. Portanto o melhor é se preparar, se precaver, se conscientizar de que tudo pode acontecer e que deprimir-se não é a saída para os problemas sejam eles quais forem. Além disso, não se esquecer que o amor liberta e produz vida em abundância.