MEU PRIMEIRO LIVRO PUBLICAD EM 1999.
Pefácio.
A leitura é dever sagrado.
Escrever é satisfazer o interesse humano de classes e gostos variados. Atingir tal objetivo é a tarefa mais complexa para qualquer autor.
Eis que surge uma nova voz para evocar nosso prazer pessoal pelo livro Glaphira, ex aluna, atual companheira de magistério. Mulher que realiza um sonho que para muitos foi arquivado. Nos seus versos rimados ou não, traduz o pensamento de mais uma barrense clarividente, versos (temas) ousados, eufemistas, solidários, políticos, sexólogos, versáteis retrato de uma idealista tenaz. Entremos neste universo virtuoso de composições poéticas pós-modernas e livres. A ela meu agradecimento e prazer por ser lembrado em sua obra.
Pofº. Genivaldo Guedes.
Barra-Ba, outubro de 1998
Revelação
Em tua carne oculta à raiz do desejo,
Que não consigo conter por ti.
E me umedeço tamanha fome,
Que me consome;
Nessa sede ardente,
De atirar-me em teus braços.
E num ato ávido,
Queimar-me nas chamas desse desejo latente.
Na força do nosso enlace,
Desesperadamente:
Amar tua pele,
Beijar tua boca,
Ente a ternura de tuas carícias;
Sem palavras dizer eu te amo.
E na calmaria do momento, ver-te partir.
Recolhida no silêncio; adormecer
E ao acordar navegar nas lembranças dos doces momentos
Até que voltes e novamente acenda a chama dessa paixão.