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COLIBRI DA PAZ
Meu desejo amadurecido é que apenas me tenham como uma catadora de folhas secas ao chão, das quais faço proveito apenas por ter fé e acreditar que tudo posso naquele que me fortalece.
Eu sou apenas gari de letras que na imperfeição exerce seu oficio traduzindo sentimentos e pensamentos que muitas vezes na garimpagem da língua não sei lapidá-los. Mas leiam meus versos feitos com carinho e pureza de coração.
Glaphira Rabelo
LUZ DOS MEUS OLHOS
A luz dos meus olhos não te ilumina?
A alegria do meu coração não te alcança?
Isso sangra minha alma.
Se a luz dos meus olhos não te iluminam,
Fico presa nessa escuridão,
Nesse lapso do destino ao trair nossos sonhos,
Nosso coração.
E o desespero vez em quando vem me ver,
Sem te ter, nesse vazio, nesse ócio,
Despedida de você.
Por que a luz dos meus olhos não te ilumina,
Preciso que o vento leve esta solidão,
Que o sol me embarque noutro caminho;
E em algum por do sol,
Noutro luar, outro mar!
Onde as estrelas sejam a felicidade
A brilhar para mim.
E a luz dos meus olhos volte a iluminar
PELE DE COR
Queria-te por alguns segundos,
Que se tornaram por algumas horas,
Agora por toda vida.
Porém voastes como uma borboleta,
Sem avisar de tua partida.
Estás machucando,
Teu silêncio causa dor.
Nas horas sombrias da noite
Desejo teu tom,
Teu sabor
Pele de cor que me fez tão forte,
Encheste-me de vigor
Nas asas de uma falena
Adiantou-se ao vento
Partiu, sobrevoou!
Onde andas pele de cor?
Do céu cai chuva de saudades,
Caem chuvas de esperança
Que aliviam meu coração,
Dizendo que você vem
Mas acho que é só ilusão.
E nos raios dessa saudade
Vou vivendo luzes em oração..
Asfixia Cubana.
Nesta solidão aqui tão distante,
Meu teto é o silêncio
Mergulhada em mim
Revendo coisas que só nós dois conhecemos,
Fico com meus pensamentos
Cheio de asas e não ultrapassa o oceano
Que nos limita.
Neste infinito de saudades
Não tenho mais continente.
Apenas meus pensamentos.
Como uma andorinha
Ou coruja na cegueira da noite
Morro de saudades.
Aqui ninguém me entende como você
Ninguém me compreende
Nem lê meus pensamentos como fazia.
Não tenho assunto
Nossos assuntos se calaram
E o silêncio faz-me buscar-te
Deparo-me nessa asfixia
De sentimentos sufocados
Guardados no peito
Nessa tempestade de momentos
Que você levou e me deixou sem abrigo. .
Sei que na manhã o sol vai raiar
E vou continuar como as ondas do mar
Envolvida nesse vai e vem
Me perder em mim
Pensando olhar nos teus olhos
Sem alcança-los
Buscarei aliviar minha alma
E tentar ser feliz sem ter você
Até que o tempo se encarregue de
Levar-te de dentro de mim
Ou te trazer de volta.